
De rabo preso com o fascismo, Folha escolhe Alexandre de Moraes como novo alvo
A democracia depende de resoluções decisivas do ministro Alexandre de Moraes, que coordena no Supremo os inquéritos contra as atividades de fascistas, desde abril de 2019.
E Moraes é o novo alvo da Folha. Na sequência de pautas em que tenta agradar a extrema direita, o jornal atacou o humor do ministro, apresentando-o como piadista.
A mais temida autoridade da República por manés, manezões e terroristas ainda impunes é mostrado como alguém que faz piadas com a extrema direita.
O que Moraes tem feito em palestras e declarações públicas é relatar, com o recurso do humor, situações absurdas provocadas pelos militantes do bolsonarismo.
Mas a Folha saiu atrás de especialistas para avaliar a postura do ministro.
Um resumo possível é o de que um ministro do STF que aborda a realidade brasileira com alguma leveza não é uma pessoa séria e pode até ser considerado parcial por quem será julgado por ele.
O irônico Gilmar Mendes, que não poupa o lavajatismo com o seu sarcasmo, estaria na mesma linha?
Só falta agora uma série de reportagens da Folha mostrando que o contrabandista de joias foi um grande estadista.
____________________________________________________________________________
A ARMAÇÃO DA NOVA PEDALADA
Nesta terça-feira, a Folha traz na manchete mais uma tentativa de denúncia de pedalada, na mesma linha da que derrubou Dilma.
Esta é a manchete:
“Governo alterou dado de última hora para cortar artificialmente gasto com INSS”
O texto não segura a manchete. Mas aí está a pauta do mercado financeiro para bombardear o tal arcabouço fiscal.
A Folha é hoje o jornal do bolsonarismo e dos garimpeiros da Faria Lima, sem máscaras.
Não há mais nenhuma informação relevante na Folha que possa diferenciá-la do resto como veículo que já fez jornalismo com algum atrevimento.
O jornalismo da Folha está morto e vive de intrigas do mercado financeiro contra o governo.