Unidos, vencemos!
Os nazistas na Alemanha marcavam os judeus com a estrela amarela nas portas, nas vitrines de seu comércio, nas próprias roupas.
Os nazistas brasileiros gostaram da ideia e marcam com estrela vermelha os que não se alinham ao pensamento bolsonarista de ódio e retrocesso.
Disso nos livramos, num esforço enorme coletivo, com garra, empenho, luta obstinada, que nos custou empregos, amigos, agressões, rompimentos e muita dor, mas valeu a pena. Elegemos o antídoto contra Bolsonaro: Lula com Chuchu.
O povo brasileiro unido por um objetivo e um projeto grandioso de resgate do Brasil da mão de salteadores, aventureiros muito bem assessorados pela extrema direita internacional, e com farta distribuição de sacos de dinheiro e barras de ouro para comprar votos, capturar aliados, corromper cidades inteiras de gente humilde e necessitada de tudo, sobretudo de instrução.
Porém, a consciência social falou mais alto. Somos um povo inteligente, apesar desse festival de bizarrices a céu aberto, diante de quartéis, em barreiras nas entradas, que hordas de mentecaptos protagonizam, por segundo, desde o resultado da eleição.
É a boiada de Salles, são os ruminantes do Carluxo, o gado de Bolsonaro, pastando em ruas, estradas, avenidas, pretendendo ser heroico e revolucionário, e gritando sandices como “não queremos ditadura, queremos o AI-5”, desconhecendo se tratar de sinônimos.
Enfim o mecanismo institucional começou a se mover. O bloqueio hoje das contas bancárias e de toda a movimentação financeira dos patrocinadores desse golpe brancaleônico foi música para nossos ouvidos, afago para nossos corações. Alexandre, o Grande do TSE e do STF, cumpriu as famosas “quatro letras da CF”, de que tanto fala o obtuso-mór da República.
Nesses dias de tantas perdas, prantos, saudades, despedindo de Gal, Isabel, Boldrin, os maiores em suas áreas de realização, exemplos cidadãos, só temos o consolo de vê-los partir confortados pela vitória do aguerrido povo brasileiro. O povo que se sente povo, coletivo, comunidade, múltiplo, plural. E não um bando de indivíduos minúsculos, aferrados a privilégios que defendem às custas da fome alheia.
Unidos, vencemos!
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