Darci Alves Pereira durante evento de posse na presidência do PL em Medicilândia (PA) (Foto: Reprodução/Instagram)
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O réu confesso pelo assassinato de Chico Mendes, Darci Alves Pereira, acaba de ser ungido presidente do cristão PL, o partido cujo líder e mito é um ex-presidente inelegível e genocida.
Isto ocorreu na cidade paraense de Medicilândia, singela homenagem da política local ao maior assassino de presos políticos da História do Brasil (ou do lixo dessa História), o sanguinário ditador Emílio Garrastazu Médici.
Pode faltar de tudo nessa conjunção de horrores: vergonha, justiça, memória, decência, até espírito cristão.
Menos coerência.
Nota do editor: segundo o site Metrópoles, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, recomendou nesta terça-feira (27) o afastamento de Darci Alves Pereira da presidência do partido em Medicilândia.
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Escrito por:
Gilvandro Filho
Jornalista e compositor, com passagem por veículos como o Jornal do Commercio (PE) e as sucursais de O Globo, Jornal do Brasil e Abril/Veja. Teve colunas no JC, onde foi editor de Política e Informática, além de Gerente Executivo do portal do Sistema JC. Foi comentarista político da TV Globo NE e correspondente da Rádio suíça Internacional no Recife. Pelo JC, ganhou 3 Prêmios Esso. Como publicitário e assessor, atuou em diversas campanhas políticas, desde 1982. Foi secretário municipal de Comunicação. Como escritor tem dois livros publicados: "Bodas de Frevo", com a trajetória do grupo musical Quinteto Violado; e "Onde Está Meu Filho?", em coautoria, com a saga da família de Fernando Santa Cruz, preso e desaparecido político desde 1973. Como compositor tem dois CDs autorais e possui gravações em outros 27 CDs, além de um acervo de mais de 360 canções com mais de 40 músicos parceiros.