Três Forças já têm comandos escolhidos
Causou estranheza a escolha do nome do General Paulo Sergio Nogueira, como comandante do Exército. Embora haja muita fumaça no horizonte, até onde se pode ver, o motivo do “estremecimento” de Bolsonaro com o general Fernando Azevedo, da Defesa, teve como um dos componentes a entrevista do general Paulo Sérgio, para o jornal Correio brasiliense. Além de tudo, ele é o quinto no posto em antiguidade. Isto quer dizer que não era o nome a ser escolhido, a princípio. Daí a surpresa. Como subtexto, pode-se depreender. Vitória do Alto Comando do Exército? A conferir.
Só para lembrar, o general Paulo Sérgio defendeu máscara e isolamento social para os militares, e mostrou um índice de 0,13% de contaminação, apenas, para respaldar o que defendia para a “família militar”.
Para o comando da Marinha irá o almirante Almir Garnier Santos. Já a Aeronáutica será dirigida pelo tenente-brigadeiro Baptista Júnior, conforme anúncio do Ministério da Defesa. Nogueira era até o momento o chefe do Departamento-Geral de pessoal do Exército Brasileiro.
Ele vai substituir Edson Pujol, que deixou o cargo ao lado dos outros comandantes das Forças nesta semana. O nome do novo comandante já foi informado internamente ao Alto Comando do Exército.
Já o escolhido para a Marinha, o Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, é o segundo mais antigo. Ele vai substituir Ilques Barbosa, que também deixou o cargo.
O Tenente Brigadeiro do Ar, Baptista Junior, substitui Antônio Carlos Moretti Bermudez.
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Jornalista. Passou pelos principais veículos, tais como: O Globo; Jornal do Brasil; Veja; Isto É e o Dia. Ex-assessora-pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e CEV-Rio, autora de "Propaganda e cinema a serviço do golpe - 1962/1964" e "Imaculada", membro do Jornalistas pela Democracia
