José Dirceu (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Tentar neutralizar Zé Dirceu é insensatez do PT

29 de junho de 2024, 20:51

Nos momentos mais confusos da política brasileira, como agora, José Dirceu é dos poucos, muito poucos, que mantêm a clareza e conseguem identificar os problemas e apontar caminhos.

Suas falas recentes evidenciam a força de seu discernimento político. A liderança de Dirceu é incontestável, sua voz é necessária e importantíssima. Talvez por isso se empenharam tanto em calá-lo, com o dito Mensalão, e repetiram a dose na Lava Jato. Foi perseguido, cassado, afastado, difamado, apedrejado, preso, mas não conseguiram destruí-lo. Por isso a minha estranheza ao vê-lo ofuscado do processo político nesta hora em que sua luz é absolutamente necessária. 

Dirceu sempre incomodou os que pensam pequeno e não estão à altura de sua competência. Isso não diz respeito a Lula, que bem reconhece seu valor e tem razões para isso, mas àqueles de pensamento curto e ambição longa, que desconsideram uma inteligência crucialmente necessária à esquerda nessa quadra brasileira. 

Para ser mais direta: que o PT se conscientize de sua insensatez caso pretenda neutralizar um líder dessa estatura. São o partido e o governo quem mais dele precisam, e não o contrário. 

Escrito por:

Formação acadêmica: Conservatório Nacional de Teatro 1967-1969, Rio de Janeiro
Jornalista, atriz e diretora do Instituto Zuzu Angel/Casa Zuzu Angel - Museu da Moda. Manteve colunas diárias e semanais, de conteúdos variados (sociedade, comportamento, cultura, política), nos jornais Zero Hora (Porto Alegre), O Globo, Última Hora e Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), onde também editou o Caderno H, semanal.
Programas de entrevistas nas TVs Educativa e Globo.
Programas nas rádios Carioca e Paradiso.
Colaborações e/ou colunas nas revistas Amiga, Cartaz, Vogue, Manchete, Status, entre outras publicações).
Atriz de Teatro, televisão e cinema, de 1965 a 1976
Curadoria de Exposições de Moda: Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Itau Cultural, Paco Imperial, Casa Julieta de Serpa, Palacio do Itamaraty (Brasilia), Solar do sungai (Salvador).
Curadoria do I Salao do Leitor, Niterói

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