S.O.S.! Socorro! Emergência máxima!
A foto é no centro da Porto Alegre alagada. Magnífica Porto Alegre, com suas praças amplas e frondosamente floridas, com seus prédios imponentes, históricos, Teatro São Pedro, Observatório Astronômico. A sociedade brasileira precisa se mobilizar com ações proporcionais à tragédia planetária de dimensões inéditas que ocorre no Rio Grande do Sul. Um estado brasileiro inteiro, maior que o Reino Unido, que a Nova Zelândia, Grécia, Senegal, Nepal, o triplo de Portugal e Hungria, só para entendermos o impacto dessa calamidade ambiental.
Esse gigante gaúcho afogado, devastado, submerso, totalmente coberto pelas águas. Temos que, passado o susto, nos mobilizar para tentar agilizar um tsunami “do bem” de apoios, ideias, soluções, projetos, que se contraponham a esse drama monumental. As academias precisam se unir para oferecer seus préstimos. As universidades, a mesma coisa. As entidades da engenharia, da geologia, ambientais, todas. O fim do mundo chegou e nosso país está no olho desse furacão.
A devastação das florestas, as queimadas do Pantanal, da Mata Atlântica, a extinção inconsequente de nossos biomas mandaram a conta. O povo brasileiro precisa ser conscientizado politicamente dessa catástrofe. Precisa ser despertado dessa ignorância dos fatos reais. Não se trata somente de “uma enchente lá no Sul com centenas de milhares de desabrigados precisando de nossa caridade”. Trata-se da extinção do planeta!
E o quadro da representação política brasileira precisa ser completamente reformulado. Não há mais espaço para negacionistas, desinformados, despreparados, em cargos que poderão determinar a nossa sobrevivência ou o nosso total aniquilamento. Precisamos de atores responsáveis e comprometidos com a vida em todas as suas formas.
Quem tinha que lucrar, já lucrou; quem tinha que enriquecer já “enricou”; quem tinha que assaltar nossos, cofres, já roubou, e que lambam todos os beiços e se retirem de cena. Não há mais espaço nem tempo para projetos pessoais, agora é tudo no coletivo, é a escolha decisiva e definitiva de nossas vidas.
O eleitor precisa saber que seu voto significará a opção entre a vida ou a morte. E não há qualquer exagero nisso. Vistam seus coletes salva-vidas, preparem as mochilas de emergência e os estojos de primeiros socorros. A hora chegou!