(Foto: Dir.: Reuters)

Judiciário brasileiro aposenta o Código Penal e implanta o Código da Conivência

28 de outubro de 2021, 18:32

O relator, ministro Luís Felipe Salomão, do TSE, poderia hoje ter salvo o Brasil e feito História. Não fez. A sentença do TSE se resumiu a uma simples ameaça: se fizer de novo, será preso. Cometer crime de primeira, então, tá de boas, TSE? Disse o ministro Xandão: “A Justiça pode ser cega, mas não é tola!”,

Tolos devemos ser nós. As palavras engasgadas na garganta são Decepcionante e Revoltante.

Bolsonaro deveria ter sido preso ANTES do estrago monumental perpetrado no Brasil, que ele antecipou que faria, mas os doutos juízes do TSE decidiram HOJE que, se ele fizer DE NOVO, será preso.

Por sua negligência e insensibilidade, mais de seiscentos mil brasileiros morreram; por sua ignorância e presunção, a Amazônia foi queimada; por sua falta de compaixão, as armas foram liberadas, estimuladas, e seu controle cancelado. Por sua sabujice e falta de patriotismo, o Brasil foi destruído, com a entrega dos gasodutos, do pré-sal, das refinarias.

O Brasil virou a piada do mundo. Enquanto a direita não encontrar a terceira via, o país permanecerá na mesma. Esse 7×0 do TSE é prova de que nosso judiciário perdeu a mão, o pé, os músculos, o equilíbrio, a energia. A direita brasileira se garante entre eles: Judiciário, Mercado, Forças Armadas, Jornalismo, tudo farinha do mesmo saco, com objetivos comuns.

Não podemos ter ilusões. É essa a verdade que temos que elaborar internamente e aceitar.

Esse se tornou o padrão, desde que Moro perdoou Onyx. A nossa Justiça é a do pré-primário: “Se fizer de novo, vai ficar de castigo”. O Código Penal caiu em desuso, agora vale o Código da Conivência.

Alguma dúvida de que um surto legalista do TSE aguarda o PT?

Escrito por:

Formação acadêmica: Conservatório Nacional de Teatro 1967-1969, Rio de Janeiro
Jornalista, atriz e diretora do Instituto Zuzu Angel/Casa Zuzu Angel - Museu da Moda. Manteve colunas diárias e semanais, de conteúdos variados (sociedade, comportamento, cultura, política), nos jornais Zero Hora (Porto Alegre), O Globo, Última Hora e Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), onde também editou o Caderno H, semanal.
Programas de entrevistas nas TVs Educativa e Globo.
Programas nas rádios Carioca e Paradiso.
Colaborações e/ou colunas nas revistas Amiga, Cartaz, Vogue, Manchete, Status, entre outras publicações).
Atriz de Teatro, televisão e cinema, de 1965 a 1976
Curadoria de Exposições de Moda: Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Itau Cultural, Paco Imperial, Casa Julieta de Serpa, Palacio do Itamaraty (Brasilia), Solar do sungai (Salvador).
Curadoria do I Salao do Leitor, Niterói

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