Queimadas: pesquisador da UnB divulga análise ‘preocupante’ do nível de poluição do ar
Um projeto da Universidade de Brasília (UnB) registrou um nível “extremo e preocupante” de poluição no Distrito Federal na madrugada do dia 17 de setembro. De acordo com o professor e ecólogo Carlos Henke de Oliveira, a concentração de poluição foi de 1.072 microgramas por metro cúbico.
A concentração máxima de poluição admitida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é de até 60 microgramas por metro cúbico. A quantidade de 250 microgramas por metro cúbico já configura emergência.
O levantamento foi feito pelo Projeto Prometeu, vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas (IB) da UnB, e divulgado nesta terça-feira (24). Os dados foram obtidos na Asa Norte, quando Brasília enfrentava um incêndio no Parque Nacional.
Henke avalia que o registro é um “exemplo severo” e que o “valor é extremo e preocupante”. Mas o professor destaca que o número foi obtido durante um curto período de tempo e em um dia específico, por isso não se pode avaliar a situação como “alarmante”.
O ecólogo Carlos Henke de Oliveira explica que o calor serviu como “ferramenta” de dispersão da fumaça das queimadas. Ele aponta que, conforme o dia foi esquentando no dia 17 de setembro, os números de concentração da poluição foram caindo.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Com informações do g1