Programa produz fitoterápicos com distribuição gratuita na rede pública

7 de junho de 2024, 17:26

A Farmácia Viva da Secretaria de Saúde (SES-DF) completa 30 anos. O programa é responsável pela produção, manipulação e oferta gratuita de fitoterápicos na rede pública. São duas unidades — Riacho Fundo I e Planaltina —, que produzem 11 fitoterápicos, a partir de sete matérias-primas: erva-baleeira, guaco, alecrim-pimenta, babosa, boldo, confrei e funcho. Os pacientes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) são contemplados com a orientação de profissionais como farmacêuticos, médicos e enfermeiros.

Segundo o farmacêutico e chefe da unidade do Riacho Fundo I, Nilton Netto, o objetivo é produzir os fitoterápicos de forma racional, em uma escala que atenda às necessidades dos usuários, em um curto espaço de tempo e sem a inclusão de agrotóxicos no cultivo. 

Os medicamentos são utilizados nas condições clínicas mais simples e comuns do dia a dia. Para muitos pacientes, é uma alternativa acessível e eficaz para o tratamento de vários problemas de saúde, como dores crônicas, afecções respiratórias e distúrbios digestivos. Além de promoverem a biodiversidade e o conhecimento tradicional, os fitoterápicos tendem a ter menos efeitos colaterais em comparação com os medicamentos sintéticos.

Por dez anos, apenas chás medicinais eram produzidos pelas farmácias vivas do DF. Isso mudou com o início da produção do xarope de guaco, o mais procurado pelos pacientes para tratamento de tosse e problemas respiratórios. 

Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Fonte: Correio Braziliense

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