Pesquisa mostra potencial do DF para economia criativa

21 de novembro de 2023, 06:28

Uma pesquisa da Universidade Católica de Brasília (UCB) revelou que o Distrito Federal tem mais de 130 mil “agentes criativos” – pessoas ou empresas que atuam em atividades que resultam em bens culturais, artísticos e inovadores com o uso da criatividade. Entre essas atividades estão costura, marcenaria, design, literatura, música, fotografia, arte e publicidade.

Neste cenário, as regiões administrativas que se destacam são Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Guará, Gama e Águas Claras. Os dados são do 3º relatório do Panorama da Economia Criativa do DF, da UCB.

Segundo o professor Alexandre Kieling, que coordena a pesquisa, apesar de haver lugares que se destacam mais do que outros, não há nenhuma região do DF sem alguma atividade criativa. A economia criativa “está no DNA de Brasília”, diz o pesquisador.

“A gente está entregando, neste relatório, todas as informações sobre como está a radiografia hoje nesses lugares. Que tipo de agente tem, o que ele sabe fazer, qual é o seu nível de formação, qual a infraestrutura que há para trabalhar, qual tipo de estrutura tecnológica que eles tem, e como eles estão organizados”, aponta Kieling.

Segundo o pesquisador, a partir desse “raio-X”, é possível saber como gira a economia em cada região. Kieling pontua que o estudo mostra onde cada local tem potência e capacidade de gerar trabalho e renda para a população.

“À medida em que essas capacidades produtivas se organizam de maneira mais estruturada, e algumas até com mais qualificação, você muda a matriz econômica do Distrito Federal. O DF é hoje a 3ª unidade da federação que tem mais participação da economia criativa no PIB [Produto Interno Bruto]”, diz.

O DF só fica atrás do Rio de Janeiro e de São Paulo onde a economia criativa corresponde a 4,6% e 4,4% do PIB, respectivamente, conforme dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). No Distrito Federal, cerca de 3,5% do PIB vêm da economia criativa, segundo a pesquisa, o que representa mais de R$ 9 bilhões.

Foto: Arquivo/Agência Brasília

Com informações do G1 DF

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