Parque da Cidade ganhará novo visual com plantio de novas árvores em bosque

9 de janeiro de 2024, 06:26

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) fará o plantio de árvores no Bosque dos Pinheiros, área onde ficavam os 1.628 pinheiros que foram arrancados, entre os estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek. A abertura de buracos para o plantio começou, na semana passada, e deve terminar no fim do mês de janeiro. O objetivo é plantar cerca de 3 mil mudas para dar um novo visual ao parque.

Entre as mudas que serão plantadas, estão espécies de arbóreas, arbustivas, palmeiras e frutíferas. Ipê, copaíba, sapucaia, Gonçalo Alves, landim, oiti, pau-brasil, angico-branco e jabuticaba são algumas delas. Também há a previsão de utilização de arbustos, como helicônias, hibiscos, jasmim, mussaenda e palmeiras diversas.

Segundo a Novacap, a recomposição do paisagismo no local segue etapas distintas, uma vez que toda a operação envolve um volume considerável de serviços. Primeiro, a retirada dos pinheiros, obedecendo ao plano de supressão, que foi seguido pela limpeza da área com a remoção de troncos e galhos. Agora, são feitas as covas onde serão plantadas as mudas. A Secretaria de Esporte e Lazer do DF também prevê a restauração das churrasqueiras que eram usadas pelos frequentadores em piqueniques.

Riscos
A área onde os pinheiros foram retirados ocupava 6,2 hectares de tamanho, o que corresponde, aproximadamente, a seis campos oficiais de futebol. De acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), muitas delas, que tinham altura média de 27,7 metros, apresentavam risco de queda, rachaduras, buracos, ferimentos, fungos, brocas e cupins.

As análises técnicas afirmam que os pinheiros foram feitos para durar 20 anos no local e muitos tinham 40 anos, além do fato de não serem árvores típicas do Cerrado, com impacto negativo no ecossistema. A extração dos pinheiros teve início em 3 de agosto e foi encerrada em 29 de setembro.

Os mais de 1,6 mil pinheiros retirados foram leiloados pelo GDF. Todo o valor recebido foi convertido para o Tesouro do Distrito Federal. A decisão de retirada das árvores foi tomada em conjunto, pelo grupo de trabalho composto pelas secretarias de Esporte e Lazer do DF (SEL) — que administra o Parque da Cidade — e de Cultura e Economia Criativa (Secec), além da Novacap, responsável pela supressão das árvores e futuro plantio, e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que elaborou o plano de manejo.

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Com informações do Correio Braziliense

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