Mulheres vítimas de violência ganham canal de atendimento especializado no TJDFT

12 de março de 2024, 06:12

Em celebração ao Dia Internacional das Mulheres, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) lançou, no dia 8 de março, o Ouvidoria para Elas, serviço especializado para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica. O lançamento ocorreu no Memorial Desembargadora Lila Pimenta Duarte do Fórum de Brasília, com transmissão ao vivo pelo YouTube.

O Ouvidoria para Elas é um canal de atendimento especializado que faz parte da nova cartilha de serviços do Núcleo de Atendimento à Mulher (Nuatmu). Vinculado à Ouvidoria-Geral do TJDFT, o canal é destinado ao público interno e externo do Tribunal para acolhimento, orientação e escuta qualificada da mulher em situação de violência. 

O ouvidor-geral do TJDFT, desembargador Josaphá dos Santos, ressaltou que o Núcleo de Atendimento à Mulher tem o compromisso de ser um espaço de escuta sensível e especializada, para assegurar a cada mulher o direito de ser ouvida e apoiada. “É fundamental que as mulheres, especialmente as servidoras, saibam que não estão sozinhas. Nosso compromisso é com a promoção da Justiça e o respeito à dignidade feminina, oferecendo um canal seguro e efetivo para a defesa e garantia de seus direitos”, afirmou. 

Para a juíza Gislaine Campos Reis, coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT (NJM) e titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santa Maria, o atendimento às vítimas de violência de gênero necessita de múltiplas portas para socorro e acolhimento das mulheres e a criação do Nuatmu contribui com esse propósito.

O serviço pode ser acessado pelos canais oficiais do TJDFT e visa facilitar o acesso à Justiça para as mulheres vítimas de violência. Busca, também, implementar e aprimorar políticas judiciárias dedicadas ao enfrentamento do problema e reforçar a rede de proteção e assistência.

O evento fez parte da programação da Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem como objetivo ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006) em todos os tribunais estaduais do país.

Foto: Rafael Victor/TJDFT

Com informações do Metrópoles e do TJDFT

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