Judiciário de Brasília adere a pacto nacional pela linguagem simples

14 de março de 2024, 06:13

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) assinou, no dia 6 de março de 2024, o Acordo de Cooperação Técnica nº 40/2024 com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, com isso, passou a fazer parte do Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples. O objetivo do acordo é estabelecer e promover uma cultura de comunicação acessível no Poder Judiciário, baseada no uso da linguagem simples, direta e compreensível a todas as pessoas na produção das decisões judiciais e na comunicação geral com a sociedade.

Dentre as demais ações, os tribunais membros do Pacto aplicarão esforços para eliminar termos excessivamente formais e dispensáveis à compreensão do conteúdo a ser transmitido, adotar linguagem direta e concisa nos documentos, comunicados públicos, despachos, decisões, sentenças, votos e acórdãos, explicar, sempre que possível, o impacto da decisão ou do julgamento na vida de cada pessoa e da sociedade brasileira, reformular protocolos de eventos para dispensar formalidades excessivas, sempre que possível.

O Acordo de Cooperação Técnica tem a finalidade de articular ações conjuntas entre os partícipes visando a promoção do referido Pacto nos seguintes eixos: simplificação da linguagem dos documentos, brevidade nas comunicações, educação conscientização e capacitação, tecnologia da informação e articulação interinstitucional e social.

Destaque-se que o Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples, além de fomentar o uso da linguagem simples, também idealiza a acessibilidade, uma vez que os tribunais devem aprimorar formas de inclusão, com uso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição ou outras ferramentas similares, sempre que possível.

Apoio desde 2021
O TJDFT já aplica os princípios da linguagem simples desde 2021, por meio de dois programas. O TJDFT+simples é um programa institucional que une linguagem simples e Direito Visual para ampliar o acesso da sociedade à Justiça, por meio de comunicações mais claras, acessíveis e inclusivas, conforme disposto na Portaria Conjunta 91/2021 do TJDFT.

Já o projeto Expedição 4.0 é uma iniciativa pioneira que padroniza e simplifica a linguagem de documentos judiciais, reduz burocracia e agiliza processos e que já transformou mais de 90 modelos de mandados cíveis.

Foto: Divulgação/TJDFT

Fonte: Metrópoles

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