DF teve crescimento econômico de 2,5% puxado pela agropecuária e indústria
A 25ª edição do Boletim de Conjuntura, divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), mostrou que a atividade econômica do DF cresceu 2,5% no acumulado em quatro trimestres e manteve-se estável na comparação entre o segundo e primeiro trimestre de 2023. A pesquisa considera o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral.
O desempenho econômico brasiliense foi puxado pela agropecuária e indústria, que apresentaram crescimento de 9,7% e 1,1%, respectivamente, em relação ao trimestre anterior, enquanto o setor de Serviços se manteve estável. No acumulado em quatro trimestres, a agropecuária apresentou variação de 7,7%, a indústria de 5,8% e os serviços de 2,3%. O levantamento foi divulgado no Fórum de Debate Econômico do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF).
A publicação analisa os principais resultados dos indicadores econômicos da capital federal no segundo trimestre de 2023, como o PIB trimestral, os índices de preços dos bens e serviços e o comportamento do mercado de trabalho. No segundo trimestre de 2023, a inflação local medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,35%, abaixo da observada anteriormente (1,93%).
No caso da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no segundo trimestre do ano foi de 0,16%, inferior à registrada anteriormente (1,72%), indicando inflação menos intensa para famílias com renda de um a cinco salários mínimos. No acumulado em 12 meses, o DF apresentou inflação de 3,24% pelo IPCA e 2,55% pelo INPC, menor do que as anteriores (5,30% e 4,25% cada).
Na análise do mercado de trabalho, a taxa de desemprego registrou ligeira queda de 0,4% em relação ao primeiro trimestre do ano, passando de 16,7% para 16,3% de acordo com Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF).
Voltando-se para a análise do mercado formal, observou-se um aumento no contingente de trabalhadores segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED), com abertura de 9,7 mil novos postos de trabalho no trimestre e 37,8 mil no acumulado de 12 meses.
Foto: Divulgação/IPEDF
Com informações do Correio Braziliense