DF registrou alta na atividade econômica no 3º trimestre de 2023

24 de janeiro de 2024, 06:14

A atividade econômica no Distrito Federal cresceu no terceiro trimestre de 2023. É o que aponta a 26ª edição do Boletim de Conjuntura do DF, do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).

Segundo o levantamento, a atividade econômica da capital, nos meses de julho, agosto e setembro, foi marcada por uma recuperação no volume de serviços e nas vendas do comércio varejista ampliado (que engloba também o comércio de bens duráveis).

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) indica que a maioria dos segmentos do comércio cresceu. O volume de vendas do comércio varejista ampliado cresceu 1,4% em 12 meses (encerrados em setembro), em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Apesar de representar uma queda em relação aos meses de julho (2,0%) e agosto (1,9%), o resultado é melhor do que o observado ao final do segundo trimestre (1,0%), o que representa uma tendência de melhoria no indicador.

No que se refere ao volume de vendas do comércio (acumulado em 12 meses), o DF se encontra na 16ª posição entre as Unidades da Federação (UF). O resultado da capital federal ficou abaixo do indicador nacional, que cresceu 1,6%. Os extremos foram marcados pelos estados do Maranhão, que registrou o maior crescimento, de 9,8%, e de Mato Grosso do Sul, com a maior retração no volume de vendas do comércio, de 4,9%.

Com uma expansão de 3,2% em 12 meses (encerrados em setembro), em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor de serviços do DF também se destacou na análise do Boletim. O resultado sinaliza uma continuidade da recuperação após as sucessivas quedas desde dezembro de 2022. 

No contexto nacional, embora o setor de serviços também tenha desacelerado, o cenário apresenta crescimento de 4,4% na mesma base de comparação. Comparado com os Estados brasileiros, o DF registrou a quarta menor variação do volume de serviços. 

Todos os estados registraram variações positivas, sendo o maior e o menor crescimento observados nos estados de Mato Grosso (19,4%) e Amapá (0,5%), respectivamente.

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Fonte: Correio Braziliense

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