Corpo de Bombeiros alerta para acidentes com pipa nas férias escolares

18 de dezembro de 2023, 06:24

Com a chegada do período de férias, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) alerta para cuidados a fim de evitar acidentes com pipa. De acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), a concessionária de distribuição de energia elétrica registrou em 2023 um total de 329 ocorrências de pipas que se prendem na fiação elétrica, postes de iluminação, transformadores ou cabos elétricos, uma média de quase uma por dia. O número é equivalente ao do ano anterior, quando houve 325 incidentes.

“É preciso que a diversão ocorra de forma sadia, segura e em locais adequados”, enfatiza o tenente Mauro Coimbra, do CBMDF. O militar orienta que não se utilizem as chamadas linhas chilenas e de cerol artesanais. “Além de serem extremamente cortantes, é comum vermos linhas confeccionadas com pó metálico, que funciona como um condutor de eletricidade, amplificando o risco do choque elétrico”, explica.

Segundo Coimbra, o ideal é que a brincadeira seja realizada em campos abertos e parques distantes de redes elétricas e de grandes centros onde o fluxo de pessoas é maior. “Não solte pipa em dias nublados, armando chuva ou com tempestades de raio. A pipa pode virar um verdadeiro para-raios, atraindo descargas elétricas”, alerta.

O que fazer em caso de acidente
Caso a pipa enrosque no poste ou na fiação elétrica, é crucial não tentar retirá-la por conta própria. Isso aumenta o risco de curto-circuito na rede e, consequentemente, de choques elétricos.

Se alguém receber uma descarga elétrica, a primeira orientação é desligar a fonte de energia, se possível. Caso contrário, é essencial sinalizar o risco de choques. Essas práticas ajudam a evitar que mais pessoas se tornem vítimas do acidente.

Em seguida, busque socorro imediatamente pelos telefones de emergência 193 (CBMDF) e 192 (Samu). Choques leves geralmente resultam em formigamentos breves, enquanto os mais graves podem ocasionar queimaduras, desmaios, arritmias cardíacas e até paradas respiratórias.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Com informações da Agência Brasília

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