Com R$ 286,9 bi, PIB de Brasília se mantém como o 8° maior do país em 2021

21 de novembro de 2023, 06:31

O Distrito Federal se mantém como o oitavo maior Produto Interno Bruto (PIB) entre as capitais do Brasil, com valores correntes acumulados de R$ 286,9 bilhões. É o que revela uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF), referente ao ano de 2021.

A estimativa manteve a capital do Brasil na oitava posição entre as maiores economias estaduais do país, representando 3,2% do PIB nacional. No ano anterior, o índice da capital federal representava 3,5%.

O valor é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Segundo o relatório, o índice do DF ficou abaixo da média brasileira (4,8%) e obteve o 23º melhor desempenho real entre as 27 unidades da Federação.

O PIB é estimado pelas óticas da produção e renda dos estados e do DF, o que permite estimar o valor adicionado bruto das atividades econômicas, expresso a preços correntes, bem como seus indicadores em volume.

Em termos de volume, o índice do DF cresceu 3% no ano de 2021 em relação a 2020. No ano anterior, foi registrado um recuo de 2,6%. Segundo a coordenadora do IPEDF, Adrielli Santana, o crescimento registrado em 2021 ocorreu em virtude de um aumento da produção e da demanda. 

“Mas também com o afrouxamento do isolamento social e também de políticas de incentivo de desoneração fiscal, auxílios financeiros concedidos pelo governo federal, que contribuíram para reaquecer a economia distrital”, explica Santana.

Já a participação do PIB-DF na economia da região Centro-Oeste caiu de 33,6% para 30,8% no mesmo período.

O relatório apontou que o DF se manteve como a Unidade da Federação de maior PIB per capita no País, com R$ 92,7 mil. O valor é cerca de 2,2 vezes maior do que a média nacional, de R$ 42,2 mil. O número corresponde à soma do PIB dividida pela população da região estimada.

O PIB-DF pela ótica da produção contabilizou R$ 257 bilhões referentes ao valor adicionado bruto e R$ 29,9 milhões aos impostos sobre produtos líquidos e subsídios.

Da contribuição individual de cada atividade econômica ao valor adicionado bruto da economia, o setor agropecuário totalizou R$ 2,2 bilhões de valor adicionado bruto. Porém em termos de volume a atividade recuou 6,4%.

A indústria foi o setor com maior destaque, em questão de elevação em volume, com 11,4%, gerando R$ 10,2 bilhões em valor adicionado.

Já o grupo de serviços, que predomina na economia do Distrito Federal, cresceu 2,3% no período de comparação (2020 e 2021). Com valor adicionado bruto de R$ 244 bilhões em 2021.

Foto: João Cardoso / Agência Brasília

Com informações do Metrópoles

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