Biblioteca Nacional de Brasília alcança público de 127,5 mil pessoas, após inovações no espaço
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) tem procurado se reinventar a fim de atrair frequentadores, sobretudo os mais jovens. Para isso, entre outras iniciativas, abriu uma arena gamer em um espaço geek do local (ambiente para os interessados em tecnologia, videogames, RPG, animes, entre outros produtos da cultura pop).
Também implementou aulões gratuitos voltados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a programas de acesso às universidades públicas. A estratégia deu certo. Em 2022, o total de usuários foi de 72.157 pessoas. Com as ações implementadas, esse público cresceu para 102.034. E de janeiro até meados de setembro está em 127.557, com tendência de crescimento até o fim do ano, segundo a administração da BNB.
Aberta ao público no final de 2008 em um edifício projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a BNB conta com vários espaços e serviços à disposição dos moradores e visitantes do Distrito Federal. Entre eles, estão as áreas infantil, de estudo e de descanso; mais 50
computadores conectados à internet; auditórios e copa; e um vasto acervo de livros – no momento, são 53 mil obras literárias, incluindo livros infantis, muitas deles, em versões em braile e em áudio.
Inovações
Anualmente, segundo a Secretaria de Cultura, o Governo do Distrito Federal (GDF) são investidos R$ 3 milhões na BNB. Parte desses recursos permite montar e manter o espaço geek, que conta até com videogames. Assim, o interesse de muitos jovens foi conquistado, o que contribuiu para a curva ascendente com cada vez mais pessoas indo ao edifício localizado no início da Esplanada dos Ministérios.
Além de garantir o bom funcionamento de sua infraestrutura, implementar áreas internas que não são comuns para a maioria das bibliotecas e facilitar atividades educativas, a BNB apostou em eventos e em apadrinhar confrarias.
Também foi implementado o BNB Musical — apresentações musicais às últimas segundas-feiras do mês — três clubes de leitura e contações de história no espaço infantil.
Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
Com informações do Correio Braziliense